terça-feira, 6 de setembro de 2011

O astro agora é o Astrocito.


De acordo com o Instituto Nacional de Desordens Neurológicas (NINDS), 40 milhões de americanos sofrem de algum tipo de distúrbio de sono. Já é conhecido que existem mecanismos diversos que regulam o processo do sono, e cada vez mais os pesquisadores estão encontrando as engrenagens que montam esse sistema tão complexo.
Muitos desses mecanismos estão ligados ao Ritmo Circadiano, que é um ciclo que o organismo opera para controlar quando o corpo vai entrar em processo de sono e está intimamente ligado ao fusohorário e ao aporte de luz. Esse sistema funciona com a ativação da glândula pineal, localizada no terceiro ventrículo pouco acima do cerebelo, porção anterior ao cérebro. Essa glândula tem uma produção de Melatonina de grande importância no corpo humano, e esse hormônio é um dos grandes responsáveis pelo ritmo de sono e o famoso Jet-Lag, transtorno que causa enjoos e mal estar pós-viagens (com alteração de fuso horário).
Mas uma célula esquecida pode se tornar protagonista de novos estudos e tratamento. Se trata do Astrocito,que é uma célula da parte Glial do cérebro, e até agora se tinha o conhecimento de sua função de nutrição e sustentação de outras células neuronais.
Agora os Neurocientistas da Universidade de Medicina de Tuft, em Boston-EUA, encontraram uma outra utilidade dessas células, utilizando técnicas de manipulação das células gliais para alterar o ritmo circadiano de moscas da espécie Drosophila Melanogaster.
Esses estudos podem definir novos tratamentos e novos rumos ao conhecimento de como funciona esse sistema que equilibra nosso sono e, por que não, nosso humor e ânimo durante o dia.


Fonte: Eurek Alert

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